A flexibilização empreendida pelo Executivo nas regras da
poupança sinaliza muito forte para o mercado financeiro que a queda dos juros
veio para ficar e os banqueiros terão que se adaptar a essa nova realidade.
Para a CEF fica cada vez mais caro manter as contas do FGTS
com decisão judicial para pagamento dos juros progressivos. Os
trabalhadores que obtiveram essa decisão são hoje detentores da mais alta rentabilidade do mercado financeiro de renda fixa, isto é:
TR + 6% + 12% de j. de mora = 18,2% a.a. aproximadamente.
É provável que a CEF mude a sua estratégia de eterna
procrastinação e se aprece para liquidar essas contas, hoje com custo elevado de manutenção diante das
quedas forte dos juros na outra ponta.
Mais precisamos ficar atentos para as propostas de acordos
quando a Instituição devedora não coloca na mesa o real valor da dívida.
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